R.B. 3/JAN/19 "Despetizar o Palácio do Planalto"



"Despetizar o Palácio do Planalto"

São Paulo, 3 de janeiro de 2019 (QUINTA-FEIRA).

Mercados e Economia:

Hoje (1) a BOVESPA deve seguir em alta, ainda embalada pelo otimismo com o futuro tupiniquim e pelas medidas iniciais do governo Bolsonaro, que fará sua primeira reunião ministerial hoje e (2) o DÓLAR pode subir, em um “ajuste técnico” após fechar o pregão anterior no menor patamar desde 21/NOV/18 e acompanhando a trajetória internacional da moeda norte-americana.

Ontem, no BRASIL, (1) a BOVESPA subiu 3,6%, para fechar o dia no maior patamar da história (aos 91.012pts), com ótimo volume de negócios (R$ 17,0bi), desprezando a instabilidade das principais bolsas mundiais e com os investidores, internos e externos, “apostando” no sucesso do governo Bolsonaro, cujo objetivo principal é livrar o Brasil da mentalidade e das práticas socialistas e (2) o DÓLAR caiu -1,8% à R$ 3,80, acompanhando o otimismo da bolsa tupiniquim e também influenciado pelos leilões de venda do BC e pela expectativa de aumento do fluxo positivo de recursos externos oriundos de exportações, captações e investimentos.

Também ontem, nas principais bolsas (1) da ÁSIA, Japão não operou devido a feriado e China 1,5%, prejudicada por uma leitura fraca da indústria do país, que recuou de 50,2pts em NOV/18 para 49,7pts em DEZ/18, (2) da EUROPA, recuperando as perdas da abertura, Inglaterra 0,1%, França 0,1% e Alemanha 0,2%, beneficiadas pela forte alta do petróleo, que impulsionou ações de empresas do setor, como BP (2,3%) e Total (1,0%) e (3) dos EUA, também recuperando as perdas da abertura, após um pregão marcado pela forte volatilidade, S&P 0,1%, DJ 0,1% e NASDAQ 0,4%, beneficiadas por declarações de Trump, presidente do país, “garantindo” que os mercados se recuperarão das quedas recentes quando sua administração selar acordos comerciais e afirmando que vai trabalhar com os democratas em diversas questões, entre elas infraestrutura.

Animando os investidores, Paulo Guedes, super ministro da Economia, afirmou, em seu discurso de posse, que é preciso fazer a descentralização de recursos para Estados e municípios, de forma que Brasil reassuma característica de República Federativa, ressaltou mais uma vez que a reforma da Previdência é a principal prioridade do governo e também defendeu a agenda de privatizações.

Confirmando a intenção de reduzir o tamanho do Estado tupiniquim, Tarcísio Gomes de Freitas, novo ministro de Infraestrutura, se comprometeu a levar adiante e intensificar as negociações com o setor privado para fazer decolar um ousado plano de concessões e privatizações e já anunciou, logo no primeiro dia de trabalho, editais para a venda de 12 aeroportos em três blocos, rodovias, ferrovias e terminais portuários.

Beto Albuquerque, ministro de Minas e Energia do governo Bolsonaro, assumiu ontem o cargo prometendo (1) reduzir as tarifas de energia ao retirar principalmente subsídios da conta, (2) rever as políticas de exploração do pré-sal, ampliando o regime de partilha, o que deverá trazer mais investidores estrangeiros ao setor, (3) estimular à energia nuclear, considerada por ele estratégica e segura e (4) uma “harmonização” entre o direito mineral e o ambiental para estimular a produção do setor.

A tão aguardada retomada econômica e a implementação das reformas estruturais, com destaque para a da Previdência, devem permitir ao crédito retomar o posto de protagonista da economia brasileira em 2019, o que fará os empréstimos voltarem a ser motor para o lucro dos grandes e monopolistas bancos de varejo no País.

Confirmando o otimismo com a retirada dos socialistas do poder, segundo uma pesquisa feita pela prestigiada consultoria Deloitte, 92% das empresas brasileiras acreditam que, até 2020, conseguirão ampliar a receita líquida e o patrimônio.

Ciente de que atualmente o Brasil todo recebe por ano menos turistas do que apenas a torre Eiffel, o deputado federal Marcelo Álvaro Antônio, do PSL de MG e que tomou posse como ministro do Turismo do governo Bolsonaro, ressaltou enxerga a atividade turística como vetor econômico para o país e prometeu (1) aumentar o número de empregos gerados pelo setor, passando de quase 7 milhões para 9 milhões até 2022, (2) inserir 40 milhões de brasileiros no turismo doméstico, (3) dobrar o número de turistas estrangeiros no país e (4) aumentar a receita advinda deles, saindo de US$ 6,6bi para US$ 19bi em 2022.

Com exportações atingindo US$ 239,5bi, o maior patamar dos últimos 5 anos, e importações alcançando US$ 181,2bi, o que representou uma alta de 19,7% na comparação com 2017, no ano passado a balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 58,3bi, patamar -13% menor que o auferido no mesmo período de 2017.

-    A Tesla caiu -6,7% na bolsa de NY, depois do anúncio de que a companhia de carros elétricos possui um estoque de 3 mil unidades do Model 3s nos EUA e do corte de preços dos veículos.

Política:

Aumentando as “apostas” de aprovação da reforma da Previdência, que é fundamental para o Brasil sair definitivamente da crise, ao que tudo indica a bancada de deputados federais do PSL, partido de Bolsonaro, deve apoiar a candidatura à reeleição de Rodrigo Maia, do DEM do RJ, para o comando da Câmara.

Confirmando a enorme quantidade de vagabundos inúteis sustentadas pelo estado tupiniquim, apenas com a fusão de 3 ministérios (Fazenda, Planejamento e Indústria) para formar o superministério da Economia, 3.100 cargos serão cortados.

Além do PT, que obviamente não era bem vindo mas tinha o direito de ir, outra ausência pouco notada da cerimônia de posse de Bolsonaro foi o babaca do FHC, que aliás faria um enorme favor aos seus colegas tucanos se saísse do PSDB e se filiasse ao PT de Lula, seu “bandido de estimação”.

Apesar de ainda estar buscando apoio da organização criminosa petista, o deputado Federal Marcelo Freixo, o PSOL do RJ, anunciou que pretende se candidatar à presidência da Câmara e que sua principal pauta será lutar contra a agenda de Paulo Guedes.

Com o objetivo de "despetizar o Palácio do Planalto”, o governo federal já anunciou a demissão de cerca de 320 funcionários em cargos de confiança, e estes ainda são apenas os que ocupavam cargos comissionados vinculados à Casa Civil.

Após confirmar que sua brilhante bancada de 8 deputados Federais terá uma postura independente no governo Bolsonaro, o partido NOVO anunciou que se reunirá na semana que vem para decidir se lançará seu líder Marcel van Hattem à presidência da Câmara.

Mostrando mais uma vez que o Brasil está se livrando do socialismo, Ernesto Araújo, novo chanceler tupiniquim, expressou admiração (1) por Israel, que nunca deixou de ser nação mesmo quando não tinha solo, (2) pelos EUA, que hasteiam sua bandeira e cultuam seus heróis e (3) pelos países latino-americanos que se libertaram dos regimes do Foro de SP.

Começando a acabar com a farra dos vagabundos socialistas, Bolsonaro incluiu entre as atribuições da Secretaria de Governo, comandada pelo general Carlos Alberto dos Santos Cruz, o monitoramento e a coordenação de ONGs e de organismos internacionais.

Apesar dos demais partidos de esquerda, como PSOL, PCdoB e PSB, quererem manter distância de sua organização criminosa, Gleisi, presidenta do PT, defendeu a formação de um bloco entre os socialistas para o lançamento de uma candidatura de oposição à reeleição de Rodrigo Maia à presidência da Câmara.

Crítica:

Netanyahu, o líder judeu, foi o primeiro a chegar para a posse de Bolsonaro, classificado pela esquerda como “nazista”, a esposa Michelle discou antes dele, que é chamado de machista pelas feministas, o hino nacional foi interpretado em libras por um negro, mas o Mito segue sendo acusado de ser racista e por fim os petistas, que se diziam “defensores da democracia”, se recusaram a participar da cerimônia do presidente, que foi eleito democraticamente.

PAZ, amor e bons negócios;

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