"Apostas para 2017 e avaliação de 2016" 
São Paulo, 30 de dezembro de 2016 (SEXTA-FEIRA).
"Apostas do R.B. para o final de 2017"
Sim, Tiririca, que é palhaço, deputado e "filósofo tupiniquim", estava errado quando em 2010, durante sua campanha eleitoral, afirmou "pior do que está não fica", já que desde então a situação do país só piorou.
Tudo indica que o Brasil está "no fundo do poço", moralmente, politicamente e obviamente também economicamente.
A meta tupiniquim para em 2017 deve ser se livrar da "herança maldita'' dos governos Lula e Dilma e retornar à sua trajetória de crescimento e principalmente de desenvolvimento.
A credibilidade e a capacidade técnica da equipe de Meirelles, ministro brasileiro da fazenda, aliadas a implementação de Reformas, como a da Previdência e a Trabalhista, podem acelerar a queda da taxa básica de juros, elevar a confiança no pais e estimular a retomada da economia.
A operação Lava Jato ainda dará muito "pano para manga", mostrando que todos os partidos são cumplices da corrupção, e o ápice ocorrerá com a provável e inevitável prisão de Lula, que causará "euforia nos coxinhas e revolta nos mortadelas", estes últimos em número cada vez menor. 
Por falta de lideranças viáveis as articulações políticas para as eleições presidenciais de 2018 devem ficar para 2018, o que será muito bom para o país.
Nos EUA a economia será impulsionada por medidas "imperialistas" do novo presidente Trump, o que vai pressionar a inflação e aumentar o ritmo de alta dos juros, a China seguirá tentando manter seu ritmo de crescimento e na Europa, já com a recuperação em curso, o problema dos refugiados continuará testando a compaixão da humana. 
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indicador | 
''aposta'' para 31/DEZ/17  | 
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Ibovespa | 
75.000pts | 
| 
Dólar/Real | 
R$ 3,65 | 
| 
Juros - Selic | 
10,75% | 
| 
PIB | 
1,5% | 
| 
Inflação - IPCA | 
4,5% | 
| 
Exportações | 
US$ 200bi | 
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Desemprego | 
10,0% | 
"Avaliação das apostas de 2016"
A "demorada e estrebuchada" queda da ex-presidenta Dilma, que só faltou se acorrentar à cadeira para se manter no poder, turbinou as crises política e econômica, reduzindo consideravelmente a confiança, interna e também externa, no Brasil. 
A equivocada matriz econômica petista, baseada na corrupção, no aumento dos gastos públicos, no credito fácil e no consumo irresponsável, cobrou sua conta, com alta da inflação, disparada do desemprego e derrocada histórica do PIB tupiniquim.
A recuperação dos preços das commodities, diante da vitória de Trump, derrubou a cotação do dólar, que também foi influenciado por uma elevação menor que esperada da taxa de juros dos EUA, pela saída da Inglaterra da zona do euro e pelo impeachment da ex-presidenta Dilma.
Por conta de uma desaceleração bem maior do que o esperado da economia tupiniquim, da credibilidade de Meirelles, ministro da Fazenda, e da queda do dólar, a pressão inflacionária foi menor e assim a taxa básica de juros (Selic) teve que subir menos do que o esperado.
Por fim, como o governo passado preferia fazer acordos comerciais com base na ideologia ao invés do lucro, a participação do Brasil no comercio mundial despencou e, em um mudo cada dia mais protecionista, as exportações tupiniquins ficaram bem aquém do esperado, recuando -3,8%* na comparação com 2015.
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Indicador | 
''Aposta'' de 2016 | 
Realizado em 2016* | 
| 
Ibovespa | 
65.000pts | 
60.227pts | 
| 
Dólar/Real | 
R$ 4,25  | 
R$ 3,26 | 
| 
Juros - Selic | 
16,00% | 
13,75% | 
| 
PIB | 
1,0% | 
-3,5%* | 
| 
Inflação - PCA | 
7,0% | 
6,40%* | 
| 
Exportações | 
US$ 250bi | 
USD 184bi* | 
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Desemprego | 
9,0% | 
11,9%* | 
(*) valores aproximados, já que falta a divulgação oficial.
PAZ, amor e bons negócios;
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