R.B. 8/OUT/18 "Disputa de Polícia X Bandido"



"Disputa da Polícia X Bandido"

São Paulo, 8 de outubro de 2018 (SEGUNDA-FEIRA).

Mercados e Economia:

Hoje (1) a BOVESPA deve subir, desconsiderando o recuo das commodities das principais bolsas mundiais, com os investidores, internos e externos, comemorando o resultado das eleições tupiniquins que, apesar de ainda não ter dado a vitória para Bolsonaro, já reduziu bastante a influência e a força socialista no país e (2) o DÓLAR pode cair, com “boas chances” de fechar o ano abaixo dos R$ 3,60, influenciado pelo mesmo motivo que deve animar a bolsa tupiniquim e também elevar o fluxo positivo de recursos externos oriundos de captações e destinados à investimentos.

Sexta-feira, no BRASIL, (1) a BOVESPA caiu -0,8%, acompanhando as perdas das bolsas de NY, realizando lucros recentes, em um movimento de cautela antes da eleição presidencial e influenciada pelo recuo das commodities, que derrubou a Vale (-2,2%) e a Petrobrás (-0,3%) e (2) o DÓLAR recuou -0,7% à R$ 3,85, para fechar a semana acumulando desvalorização de -4,8%, o que representou a maior baixa semanal desde MAR/16 e foi influenciado pela consolidação das “apostas” de vitória de Bolsonaro.

Também sexta-feira, nas principais bolsas (1) da ÁSIA, China continuou fechada por conta de um feriado prolongado e Japão -0,8%, com as ações do setor de tecnologia sob pressão, após uma quinta-feira negativa na Nasdaq (-1,8%), (2) da EUROPA, Inglaterra -1,3%, França -0,9% e Alemanha -1,1%, sob pressão de uma combinação de fatores que compreende os já conhecidos problemas envolvendo o Brexit e o déficit orçamentário da Itália e, também, a nova elevação do grau de beligerância entre EUA e China e (3) dos EUA, realizando lucros após baterem recordes históricos no começo da semana, S&P -0,6%, DJ -0,7% e NASDAQ -1,2%, usando como “desculpa” o acirramento nas tensões entre o país e a China, que supostamente poderia levar a uma trajetória de aperto monetário mais agressiva pelo FED (“Copom” local).

Indicando que se prepara, sem medo, para uma longa guerra comercial com a China, Trump, presidente dos EUA, coloca cada vez mais força e atenção para resolver disputas com outros concorrentes do seu país no comércio internacional, já que em poucas semanas (1) chegou a um com o Canadá e México, (2) assinou um acordo comercial com a Coreia do Sul e (3) convenceu o Japão a iniciar negociações econômicas bilaterais.

Sem “medinho socialista, ignorante e babaca” de Bolsonaro, Luis Stuhlberger, um dos mais respeitados investidores do país por sua gestão do Fundo Verde, elevou as aplicações em Bolsa no mês de SET/18, antecipando a possibilidade de vitória do candidato do PSL nas eleições presidenciais tupiniquins, ressaltando que no segundo turno o capitão reformado do Exército passará a sofrer menos ataques de opositores, ao mesmo tempo em que poderá se alavancar com a rejeição ao PT.

Apesar da acelerada da Bolsa brasileira, que avança 7,7% nos últimos 30 dias e agora acumula alta de 7,8% no ano, especialistas, analistas e estrategistas apontam que, para quem “aposta” na vitória de Bolsonaro, muitas ações ainda são negociadas abaixo da média e que sobretudo papéis de estatais estão baratos.

Podendo ter uma forte redução, e quem sabe até uma reversão de sinal, em caso de vitória de Bolsonaro, segundo dados oficiais da Receita Federal, desde 2014, quando Dilma se reelegeu e começou a crise que assola o Brasil, o número de declarações de brasileiros, em sua grande maioria capacitados e endinheirados, que deixaram o país em definitivo cresceu 74%.

Adequando-se à realidade dos fatos, na sexta-feira o Banco Mundial divulgou um relatório anunciando que reduziu, de 2,4% para 1,2%, suas “apostas” para o crescimento da economia brasileira neste ano, citando como motivos, (1) a greve dos caminhoneiros, (2) a persistência de grandes e aparentemente intratáveis déficits fiscais, (3) a falta de uma reforma previdenciária significativa, (4) as incertezas políticas sobre as eleições e (5) a recente apreensão no mercado internacional.

Aumentando a possibilidade do Copom elevar a taxa básica de juros, atualmente no menor patamar da história (6,5%), ainda este ano, em SET/18, superando as expectativas do “mercado” (0,41%), o IPCA registrou inflação de 0,48%, puxado pela alta dos combustíveis e acumulando um o avanço de 4,53% nos últimos 12 meses, patamar acima do centro da meta do BC (4,5%).

-    A Taurus subiu 12,3% e já acumula alta de 107% nos últimos 30 dias, dando sequência ao “rally do Mito” que “aposta” na vitória de Bolsonaro nas eleições presidenciais.

Política:

Contrariando as apostas iniciais de mais de 90% dos “especialistas”, enfrentando oposição de mais de 70% da mídia e mostrando que não adianta ter tempo na TV na era das mídias sociais e dos WhatsApp, Bolsonaro liderou com folga o primeiro turno das eleições presidenciais tupiniquins, atingindo mais de 46% dos votos válidos e também provando que dá para fazer campanha sem dinheiro público e que o fundo eleitoral é um assalto.

Ameaçando ainda mais o PSDB, que com os humilhantes 4,7% de Alckmin teve o seu pior resultado nas eleições presidenciais e se tornou um partido medíocre, reduzindo sua bancada federal em -31 deputados e perdendo 4 senadores, em SP Doria, que terminou o primeiro turno com 31,8% dos votos, enfrentará Marcio França, que teve 21,5% dos votos.

Mostrando que MG, berço da liberdade e da democracia tupiniquim, foi a surpresa mais positiva destas eleições, (1) na disputa pelo governo do Estado o candidato Zema, do partido NOVO, foi para o segundo turno com 42% dos votos válidos, com grandes chances de derrotar o tucano Anastasia, cria política de Aécio, que ficou com 29% e (2) na disputa pelo Senado Dilma, que aparecia liderando em todas as pesquisas, ficou em quarto lugar.

Em SP, onde o petista Haddad conseguiu apenas 16,4% dos votos válidos, o PT também sofreu uma forte e supostamente inesperada derrota, já que Suplicy, retardado petista que liderava as pesquisas, terminou em terceiro lugar com 13,3% dos votos, sendo superado por Major Olímpio, do PSL, com 25,8%, e por Mara Gabrilli, do PSDB, com 18,6%.

Com o Brasil quase que se livrando do socialismo e do PT, nas eleições presidenciais Bolsonaro ganhou em 16 estados, Ciro Gomes apenas em 1 e Haddad, candidato petista que é o poste do presidiário Lula, ganhou em 9 estados, principalmente no Nordeste, onde os programas assistenciais tem maior peso.

Linha auxiliar do PT, Boulos, que é um bandido que invade propriedade privada, socialista de IPhone e por estas “qualidades” foi candidato à presidente pelo PSOL, conseguiu apenas 0,5% dos votos válidos e, mesmo com tempo na TV, muita verba pública e participando de todos os debates, ficou somente à frente de João Goulart Filho, com 0,03%, Eymael, com 0,04%, e Ver Lúcia, com 0,05%.

Dando sequência ao expurgo da esquerda da política tupiniquim, no senado os partidos que mais cresceram foram, PSD, com +5, PODE, com +5 e PSL, com +4, já os que mais perderam foram PMDB, com -8, PT, com -7 e PSDB, com -4.

Mesmo sem usar dinheiro público, sem tempo na TV e sem participar dos debates, o partido NOVO conseguiu (1) eleger 8 deputados federais, (2) mais de uma dezena de deputados estaduais, (3) tem seu candidato à governador por MG no segundo turno, com grandes chances de vitória, e (4) Amoedo, seu candidato à presidente, ficou com 2,5% dos votos, superando Marina, que teve 1,00% e Meirelles, que mesmo gastando R$ 45 milhões do próprio bolso ficou com 1,2%.

Embora 36 alvos da Lava Jato tenham sido eleitos neste domingo, outros 46 foram derrotados nas urnas, e entre os nomes de “primeira grandeza” que foram varridos estão a petista Dilma, o tucano Beto Richa e o atual presidente do Senado, o peemedebista Eunício Oliveira.

Também contrariando todos os prognósticos, dentre os 32 senadores que tentaram um novo mandato, apenas 8 deles, ou 25% do total, conseguiram votos para continuar em Brasília, sendo que vários favoritos ficaram de fora, como Cássio Cunha Lima, Cristovam Buarque, Edison Lobão, Eunício Oliveira, Garibaldi Alves Filho, Jorge Viana, Lindbergh Farias, Lúcia Vânia, Magno Malta, Romero Jucá, Valdir Raupp e a petista escrota Vanessa Grazziotin, que defende estupradores.

Crítica:

Agora, no segundo turno da eleição presidencial mais importante da história tupiniquim, será uma disputa de Polícia X Bandido” e o R.B., como sempre se posicionando com clareza e coragem, ficará do lado da polícia, apoiando com convicção a candidatura de Bolsonaro.

Quando terminar as eleições, para reduzir as tensões, um churrasco é recomendado para retomar as amizades, aí quem votou (1) no Bolsonaro leva a carne, (2) no Ciro leva cerveja, (3) na Marina leva salada, (4) no Alckmin leva refrigerante, (5) no Amoedo leva sobremesa, (6) no Boulos leva a erva, (7) no Cabo Daciolo leva água, para no final da festa transformar em vinho e (8) no PT não leva nada, pois acabou a mortadela e ninguém convida bandido para um encontro de amigos.

PAZ, amor e bons negócios;

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