R.B.
"Com recursos públicos e subsidiados"
São Paulo, 18 de setembro de 2014 (QUINTA-FEIRA).
Mercados e Economia:
Hoje (1) a BOVESPA deve subir, acompanhando o desempenho positivo das principais bolsas mundiais, que estão "aliviadas" com a decisão do BC dos EUA de manter a taxa básica de juros do país no menor patamar da história e com os investidores brasileiros "apostando" cada dia mais na derrota de Dilma e (2) o DÓLAR pode cair, realizando lucros após fechar o pregão anterior no maior patamar desde 13/MAR/14 e diante das expectativas de que o BC brasileiro poderá aumentar o volume de vendas tentar segurar a alta da moeda norte-americana.
Ontem, no BRASIL, (1) a BOVESPA caiu -0,1%, devolvendo os ganhos acumulados durante o pregão, já que na máxima avançou 1,5%, com os investidores analisando a declaração de Janet Yellen, presidente do Fed ("BC" dos EUA), que voltou a dizer que manterá os juros perto de zero por um "período considerável de tempo", mas que desta vez também ressaltou que isto não é uma promessa firme e (2) o DÓLAR subiu 0,9% à R$ 2,35, acompanhando a trajetória internacional da moeda norte-americana, após sinalizações sobre os juros nos EUA.
Também ontem, nas principais bolsas (1) da ÁSIA, Japão 0,2% e China 0,4%, impulsionadas pela decisão do BC chinês de injetar liquidez em grandes bancos estatais para conter uma desaceleração econômica mais forte que a esperada, (2) da EUROPA, sem uma tendência única e com poucos negócios, Inglaterra –0,2%, França 0,4% e Alemanha 0,3%, diante da cautela antes da decisão do Fed ( "BC" dos EUA) e antes do referendo escocês sobre a independência e (3) dos EUA, nos maiores patamares da história, S&P 0,1%, DJ 0,2% e NASDAQ 0,2%, impulsionadas pela decisão do BC local de manter juros baixos, diante da recuperação ainda insuficiente do mercado de trabalho e e do controle da inflação, que está abaixo dos 2%.
Contrariando as promessas da "brilhante" equipe econômica de Dilma, ontem os economistas "medíocres" da FGV, que aliás está entre as melhores instituições de ensino das Américas, divulgaram um relatório prevendo que a economia brasileira continuará estagnada nos próximos meses.
Aumentando as suspeitas sobre a empresa brasileira que, "com recursos públicos e subsidiados", foi a que mais cresceu durante os governos Dilma e Lula, (1) o BNDES, apesar de tentar obstruir as investigações do Tribunal de Contas da União, foi obrigado a disponibilizar todas as informações referentes aos empréstimos de cerca de R$ 8bi feitos ao grupo JBS, porem o resultado desta auditoria só será conhecido após as eleições presidenciais e (2) o Ministério da Agricultura desrespeitou a própria lei para fornecer selo de qualidade a produtos da JBS, já que existe uma norma que proíbe o uso de inscrições em rótulos publicitários que sinalizem ao consumidor uma qualidade acima do padrão.
Apresentando mais uma prova da falta de capacidade gerencial de Dilma e da falta de ética dos petistas, segundo um relatório de Tribunal de Contas da União pelo menos R$ 153mi foram pagos a mais pelo governo pela construção de um trecho de 284 quilômetros da Ferrovia Norte-Sul, em Goiás, que aliás mesmo ainda sem funcionar já foi inaugurada pela presidenta.
Falando o óbvio e a verdade, algo que infelizmente nenhum candidato a presidente tem coragem de fazer, ontem o FMI afirmou que o Brasil deve crescer menos que o previsto este ano e em 2015, pois precisa de (1) reformas para resolver os gargalos da infraestrutura e estimular a atividade econômica e (2) voltar a elevar os juros, caso a pressão inflacionária persista.
- A Petrobras subiu 2,7%, com os investidores "comemorando" a queda de Dilma nas pesquisas de intenção de votos.
- A Embraer subiu 1,2%, após anunciar uma encomenda firme da Republic Airways, operadora com a maior frota do mundo, de 50 aviões E175.
- A TIM subiu 3,3%, após a Telecom Italia afirmar à sua controlada brasileira TIM que não há nenhuma discussão em curso para uma oferta de compra da rival Oi.
- A Cemig caiu –6,5%, novamente prejudicada por declarações do petista Fernando Pimentel, que lidera a disputa para o governo de MG, favoráveis a redução da tarifa de energia elétrica no Estado. PAZ, amor e bons negócios; Alfredo Sequeira Filho O "R.B." representa uma opinião, não uma indicação, é proibida sua reprodução, sem a devida autorização, e qualquer critica, dúvida ou sugestão, favor contatar: alfredo@relatoriobrasil.com Conheça e indique nosso Blog: www.relatoriobrasil.com Curta nossa página no Facebook: www.facebook.com/relatoriobrasil