R.B. 1/JUL/13 ‘’Já esperado e adiantado pelo R.B.’’


R.B.

"Já esperado e adiantado pelo R.B."

 

São Paulo, 1 de julho de 2013 (SEGUNDA-FEIRA).


Mercados:

 

HOJE

-    A BOVESPA pode subir, tentando iniciar um movimento de recuperação após recuar –22,1% no primeiro semestre de 2013, hoje acompanhando a melhora do ''humor'' nas bolsas da Europa, que por sua vez ''comemora'' a entrada da Croácia na União Europeia.

-    O DÓLAR deve cair, também tentando iniciar um ''ajuste técnico'' após avançar 8,4% no primeiro semestre de 2013, acompanhando a provável melhora do ''humor'' na Bovespa e também influenciado pelo fluxo positivo de recursos externos oriundos de exportações, captações e ''investimentos''.

 

SEXTA-FEIRA

-    BOVESPA –0,3% (aos 47.457pts), já abriu em queda e, realizando lucros depois de subir 3,54% nos últimos 3 dias, manteve a trajetória descendente ao longo de todo pregão, para fechar o primeiro semestre do ano recuando -22,1% e por este motivo registrando o pior desempenho semestral desde a segunda metade de 2008, prejudicada neste período principalmente pelo desmoronamento do ''castelo de PowerPoint'' das empresas de Eike Batista, como MMX (-67,0%), LLX (-58,7%) e OGX (-81,9%).

-    DÓLAR 1,6% à R$ 2,22, abriu em leve queda porem, mesmo após novas intervenções no BC na ponta vendedora, passou a subir ainda na parte da manhã, para fechar o primeiro semestre acumulando uma alta de 8,4%, seguindo o aumento da aversão ao risco na Bolsa brasileira.

-    Na ÁSIA, seguindo o bom desempenho das bolsas da Europa e dos EUA no dia anterior, JAPÃO 3,5%, no nível mais alto em 1 mês, com um dólar mais forte e a chegada do fim de trimestre impulsionando o movimento das exportadoras, CHINA 1,5%, depois de comentários de autoridades do Fed (''BC'' dos EUA) amenizando as tensões com a recente da crise de escassez de liquidez no país e CORÉIA 1,6%, impulsionada pela participação maior de estrangeiros.

-    Na EUROPA, revertendo uma abertura positiva, para devolverem uma parte dos ganhos registrados na semana no semestre, INGLATERRA –0,5%, FRANÇA –0,6% e ALEMANHA –0,4%, com destaques de queda para as ações de bancos, como Deutsche Bank (-2,9%), Credit Agricole (-2,0%) e Société Générale (-4,2%), após a divulgação de indicadores mistos no continente e também nos EUA.

-    Nos EUA, sem uma tendência única, porem registrando bons ganhos no semestre, S&P –0,4% (13,7% no primeiro semestre), DJ –0,8% (13,8% no primeiro semestre) e NASDAQ 0,1% (12,7% no primeiro trimestre), divididas entre indicadores mistos e comentários de dirigentes do Fed (''BC'' local) sobre os rumos da política monetária.


Economia:

 

Dando uma importante revigorada no bloco europeu, ontem milhares de pessoas se reuniram na cidade de Zagreb para comemorar a entrada da Croácia, país que há 22 anos se tornou independente da antiga Iugoslávia, na União Europeia como o 28º país membro.

 

Segundo a agencia de classificação de risco Fitch, os recentes protestos no Brasil devem pressionar os governos locais a buscar reformas estruturais e também a renegociar dívidas com a administração federal, otimizando os gastos públicos.

 

Dando 2 sinais positivos da economia brasileira, (1) em MAI/13 a inadimplência das empresas recuou -2,2% na comparação com ABR/13 e –3,4% na comparação com MAI/12 e (2) em ABR/13 o volume de captação dos planos de previdência privada aberta foi 22% maior que em ABR/12.

 

Aumentando, de forma inteligente, a concorrência no setor bancário, a Febraban desenvolveu um novo sistema que torna o procedimento de portabilidade de crédito totalmente eletrônico, mais rápido e dispensa o cliente da burocracia, como de ter que ir nos cartórios em caso de financiamentos imobiliários.

 

Depois das empresas do grupo X, de Eike Batista, as ações das empresas ligadas ao mercado externo, como dos setores de mineração, siderurgia, petróleo e gás, lideraram as perdas da Bolsa no primeiro semestre, prejudicadas pela redução das perspectivas de crescimento da China, principal mercado consumidor de matérias-primas do mundo.

 

Ressaltando que a decisão de voltar a construir novas usinas não demora muito a ser tomada, Othon Luiz Pinheiro, presidente da Eletronuclear, afirmou que a redução na oferta de água para a geração de energia no Brasil deve levar o país a aumentar a energia nuclear na sua matriz energética.

 

Diante da interferência do governo em empresas que prestam serviços de utilidade pública, como água, gás, energia elétrica, rodovias e telefonia, analistas do mercado financeiro têm recomendado cautela ao investir nessas ações, que antigamente eram recomendadas por pagarem bons dividendos.

 

-    A Ambev subiu 3,5%, já que, dando um exemplo de governança corporativa, a empresa convocou uma assembleia para votar a conversão de todas as suas ações em apenas uma classe (ordinárias e com direito a voto).


Política:

 

Conforme ''já esperado e adiantado pelo R.B.'', segundo a última pesquisa com intenções de voto para presidente, que já reflete as manifestações da população brasileira, Dilma caiu de 51% para 30%, Maria Silva subiu de 16% para 23%, Aécio Neves subiu de 14% para 17% e Eduardo Campos subiu de 6% para 7% das intenções de voto.

 

A aprovação do governo Dilma caiu de 57% para 30%, porem, mostrando que a insatisfação do eleitor é com todos os partidos e políticos, em SP a aprovação do governador tucano Alckmin caiu de 52% para 38%, o prefeito petista Haddad viu sua aprovação cair de 34% para 18%, já no RJ a aprovação do governador peemedebista Sérgio Cabral despencou de 55% para 25% e a aprovação do prefeito peemedebista Eduardo Paes recuou de 50% para 30%.

 

Custaria cerca de R$ 500 milhões aos cofres públicos a convocação de um plebiscito sobre a reforma política ainda este ano e segundo Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal, fazer uma reforma política por meio de um plebiscito é temerário e de "difícil exequibilidade".

 

Após fugir da final da Copa das Confederações com medo de tomar outra vaia da população, Dilma convocou para a manhã de hoje mais um reunião com todos os seus ministros para passar à população a mensagem de que o governo não está parado e que os programas sociais continuam funcionando a todo vapor.


Crítica:

 

71% dos participantes da Marcha para Jesus concordam com as opiniões do pastor e deputado federal Marco Feliciano, do PSC de SP, sobre a chamada "cura gay", deve ser por este radicalismo que o número de participantes da 21ª Marcha para Jesus, realizada ontem em SP, caiu -40% em relação à edição do ano passado, atingindo 200 mil pessoas, e assim foi superado pelo público da Parada Gay, que foi de 220 mil pessoas.


PAZ, amor e bons negócios;

Alfredo Sequeira Filho


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