R.B.
"Virar a página"
São Paulo, 23 de fevereiro de 2012 (QUINTA-FEIRA).
HOJE
- A BOVESPA deve subir, retornando à sua trajetória de alta para ampliar a valorização acumulada no ano (16,4%), diante da provável melhora do ''humor'' nas demais bolsas mundiais e da manutenção das perspectivas positivas para a economia brasileira.
- O DÓLAR pode cair, para fechar em território negativo pelo quinto pregão consecutivo e assim ampliar a desvalorização já acumulada no ano (-8,7%), seguindo o ''crescente e constante'' fluxo positivo de recursos externos e com o ''mercado testando os limites BC''.
ONTEM
- BOVESPA -0,2% (aos 66.092pts), já abriu em queda e, com pouca volatilidade (máxima de 0,1% e mínima de -0,5%), manteve-se em território negativo ao longo de ''quase'' todo pregão, prejudicada pelo novo rebaixamento da ''nota'' da Grécia, porem com bom volume de negócios (R$ 5,3bi) para uma quarta-feira de cinzas e sustentando-se acima do suporte dos 66.000pts.
- DÓLAR -0,4% à R$ 1,71, já abriu em queda e, mesmo com um inesperado leilão de compra do BC, manteve a trajetória descendente ao longo de todo pregão, seguindo a trajetória internacional da moeda norte-americana.
- Na ÁSIA, recuperando as perdas do pregão anterior, JAPÃO 1,0%, no maior patamar em 6,5 meses, com destaques de alta para as exportadoras, beneficiadas pela desvalorização da moeda local (o iene) frente ao dólar, CHINA 0,9%, impulsionada principalmente pelas ações do setor imobiliário, diante de ''rumores'' de que a cidade de Xangai vai reduzir as restrições para que algumas pessoas possam comprar o segundo imóvel e CORÉIA 0,2%, com a compra de ações domésticas por investidores estrangeiros, particularmente nos setores de tecnologia e autopeças.
- Na EUROPA, revertendo uma abertura positiva, após a Fitch rebaixar sua ''nota'' para a Grécia, INGLATERRA 0,2%, FRANÇA 0,5% e ALEMANHA 0,9%, também prejudicadas pela divulgação de dados fracos da zona do euro e também com o temor sobre a dívida grega.
- Nos EUA, devolvendo os ganhos do pregão anterior, S&P 0,3%, DJ 0,2% e NASDAQ 0,5, com destaques de queda para as ações de bancos, já que os sinais de fraqueza nas atividades econômicas na Europa continuam alimentando a preocupação de que haja uma recessão no continente.
Mostrando que o Copom pode seguir reduzindo a Selic e influenciado pelos últimos indicadores de inflação anunciados, o ''mercado'' reduziu, de 5,29% para 5,24%, suas ''apostas'' para o IPCA de 2012 e manteve em 3,3% suas perspectivas para o PIB deste ano.
Com o objetivo de se capitalizar para poder financiar os investimentos necessários para o crescimento sustentável da economia brasileira, o BNDES aprovou a emissão de R$ 2bi em debêntures não conversíveis em ações pela BNDESPar, braço de participações do banco, ressaltando que a emissão poderá ser elevada em até 35% caso haja demanda, que a oferta terá 3 séries e que o lote mínimo será de R$ 1.000,00.
Alfredo Sequeira Filho
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