R.B.
"Esquentando para o Carnaval"
São Paulo, 14 de fevereiro de 2012 (TERÇA-FEIRA).
HOJE
- A BOVESPA deve seguir em alta, para fechar em território positivo pelo segundo pregão consecutivo, acompanhando a valorização das commodities e as perspectivas cada dia mais positivas para a economia brasileira.
- O DÓLAR deve seguir em queda, para fechar no menor patamar do ano pelo segundo pregão consecutivo, com os investidores dando continuidade ao movimento de antecipação de venda da moeda norte-americana em meio a expectativas de novos ingressos de recursos no mercado brasileiro.
ONTEM
- BOVESPA 2,6% (aos 65.691pts), já abriu em alta e, acompanhando a melhora do ''humor'' nas demais bolsas mundiais e com ótimo volume de negócios (R$ 13,1bi), manteve a trajetória ascendente ao longo de todo pregão, impulsionada principalmente pela recuperação das ações da Petrobrás (3,8%).
- DÓLAR -0,5% à R$ 1,71, já abriu em queda e, acompanhando a melhora do ''humor'' na Bovespa, manteve a trajetória descendente ao longo de todo pregão, também influenciado pela ausência do BC na ponta compradora
- Na ÁSIA, reagindo primeiro e de maneira positiva a aprovação do pacote de austeridade pelo governo da Grécia, JAPÃO 0,6%, CORÉIA 0,6% e CHINA 0,1%, com destaques de alta para ações de empresas do setor de tecnologia.
- Na EUROPA, também ''aliviadas'' pela decisão do Parlamento da Grécia de aprovar no dia anterior um novo pacote de medidas de austeridade, INGLATERRA 0,9%, FRANÇA 0,3% e ALEMANHA 0,7%, com destaques de alta para as ações dos setores de mineração e farmacêutica.
- Nos EUA, acompanhando a melhora do ''humor'' nas bolsas da Europa e com poucas notícias econômicas e/ou corporativas, S&P 0,7%, DJ 0,6% e NASDAQ 0,9%, com destaque de alta para as ações da Apple (1,8%), que fechou no maior patamar da história (aos US$ 502,60).
Adequando-se as expectativas do mercado e mostrando que o BC deve seguir reduzindo a Selic, ontem, às vésperas de divulgar os cortes no Orçamento deste ano, o Ministério da Fazenda reduziu sua previsão de crescimento do PIB brasileiro para 2012 de 5,0% para 4,5%.
Confirmando o bom momento da economia brasileira, em DEZ/11, principalmente diante do aumento da renda, da redução da taxa de juros e do baixo patamar de desemprego, a perspectiva de inadimplência do consumidor recuou -0,7%, registrando assim a sétima redução mensal consecutiva.
Estimulando os investimentos no setor produtivo da economia, o ''mercado reduziu'', desta vez de 10,75% para 10,5%, suas ''apostas'' para a taxa básica de juros da economia brasileira no final de 2013, porem para 2012 a estimativa se manteve em 9,50% pela nona semana seguida.
Para ampliar a oferta de energia e assim garantir o crescimento sustentável da economia brasileira, o governo Dilma governo está acelerando um projeto de integração com os países vizinhos, onde pretende construir, através de parcerias, hidrelétricas conectadas ao Brasil.
Revertendo de déficit de US$ -1,1bi para um superávit de US$ 59mi no acumulado do ano, na semana passada a balança comercial brasileira registrou um saldo positivo de US$ 1,1bi, impulsionada principalmente pelo crescimento das exportações de produtos básicos, manufaturados e semimanufaturados.
Mesmo com as barreiras que os EUA colocaram nas importações do suco de laranja brasileiro, com a ''desculpa esfarrapada'' da utilização do fungicida carbendazim no Brasil, as vendas externas do referido produto renderam 49% mais nas duas primeiras semanas deste mês em relação às do mês passado e 102% mais do que as de FEV/11.
Política:
Alfredo Sequeira Filho