R.B.
"Mais um afilhado político de Sarney"
São Paulo, 15 de setembro de 2011 (QUINTA-FEIRA).
HOJE
- A BOVESPA deve subir, dando sequência ao movimento de recuperação de perdas recentes iniciado no pregão anterior, seguindo a provável melhora do ''humor'' nas demais bolsas mundiais, diante da confirmação da ajuda financeira da China aos países da Europa.
- O DÓLAR deve cair, após fechar o pregão anterior no maior patamar desde NOV/11, seguindo a provável melhora do ''humor'' na Bovespa e os fatores macroeconômicos ainda a favor de uma contenção das taxas, entre eles a balança comercial superavitária e as reservas internacionais robustas do Brasil.
ONTEM
- BOVESPA 1,3%, abriu ''de lado'', para na mínima recuar 0,6% e, em um mais uma pregão marcado pela forte volatilidade, passou a subir na parte da tarde, seguindo a melhora do ''humor'' nas bolsas de NY, diante da ''esperança'' de que se chegará a uma solução de consenso da União Européia para ajudar a Grécia e evitar a quebra de bancos importantes.
- DÓLAR 0,6% à R$1,72, já abriu em alta, para na máxima atingir R$ 1,74, e manteve a trajetória ascendente ao longo de todo pregão, para fechar em alta pelo décimo pregão consecutivo, diante do rebaixamento da ''nota'' e 2 grandes bancos na França e dos leilões de compra do BC.
- Na ÁSIA, ainda sem uma tendência única, JAPÃO -1,1%, no menor patamar em 29 meses, com destaques de queda para as exportadoras, como Tokyo Electron (-1,2%), Canon (-4,1%) e Olympus (-4,3%), diante dos ''temores'' com a situação das dívidas da zona do euro, CHINA 0,6%, sustentada pelas ações das siderúrgicas, por conta das expectativas de elevação dos preços dos produtos e CORÉIA 3,4%, retornando após 2 dias de feriado e dando sequência as fortes perdas registradas na sexta-feira.
- Na EUROPA, revertendo uma abertura extremamente negativa, INGLATERRA 1,0%, FRANÇA 1,9% e ALEMANHA 3,4%, após autoridades da Áustria desmentirem a notícia de que o parlamento do país havia rejeitado medidas para ampliar o escopo do fundo de resgate da zona do euro e depois de a França assumir o compromisso de fazer o que for necessário para ajudar a Grécia.
- Nos EUA, também revertendo uma abertura negativa, S&P 1,3%, DJ 1,3% e NASDAQ 1,6%, após o presidente da Comissão Européia dizer que apresentará opções para bônus conjuntos da zona do euro, ferramenta que investidores vêem como um passo à frente para lidar com a crise da dívida da região.
Economia:
Alfredo Sequeira Filho