R.B.
"Enorme gratidão"
São Paulo, 29 de junho de 2011 (QUARTA-FEIRA).
HOJE
- A BOVESPA deve seguir em alta, mesmo após fechar o pregão anterior registrando a maior valorização diária dos últimos 30 dias, beneficiada pela divulgação de novos indicadores econômicos positivos nas principais economias do mundo e também pelas boas noticias corporativas de empresas brasileiras.
- O DÓLAR pode voltar a cair, rumo à R$ 1,55, com os vendedores vencendo a ''briga'' para a formação da cotação de fechamento do mês, principalmente diante da melhora do ''humor'' nas demais bolsas mundiais.
ONTEM
- BOVESPA 1,8%, já abriu em alta e, acompanhando a melhora do ''humor'' nas demais bolsas mundiais, manteve a trajetória ascendente ao longo de todo pregão, com razoável volume de negócios (R$ 5,7bi), também beneficiada por boas noticias corporativas de Petrobrás (1,6%) e Pão de Açúcar (12,6%).
- DÓLAR -1,1% à R$ 1,58, já abriu em queda e, acompanhando a melhora do ''humor'' na Bovespa, manteve a trajetória descendente ao longo de todo pregão, para fechar a sessão com a maior queda diária em 2 meses.
- Na ÁSIA, sem uma tendência única, JAPÃO 0,7%, com o otimismo em relação à crise da dívida grega puxando para cima as ações das empresas exportadoras, CHINA 0,1%, o sexto pregão seguido de ganhos, desta vez sustentado por um rali nas empresas de metais e CORÉIA -0,4%, em um movimento de cautela antes da divulgação dos resultados corporativos do segundo trimestre.
- Na EUROPA, revertendo uma abertura negativa, INGLATERRA 0,8%, FRANÇA 1,5% e ALEMANHA 0,9%, com destaques de alta para as ações de bancos, como Commerzbank (4,6%), Crédit Agricole (3,6%), Royal Bank of Scotland (4,2%) e Société Générale (3,1%), impulsionadas pelo aumento do otimismo de que uma solução será encontrada para os problemas da dívida grega.
- Nos EUA, também revertendo uma abertura negativa, S&P 1,3%, DJ 1,2% e NASDAQ 1,5%, seguindo o otimismo de que uma solução para a crise de dívida grega esteja próxima, beneficiadas pela divulgação de dados positivos sobre a economia norte-americana e com destaques de alta para ações de empresas de commodities e de tecnologia.
- O Pão de Açúcar subiu 12,6%, reagindo aos ''rumores'' de que pode fazer uma fusão com o Carrefour.
- A Petrobrás subiu 1,6%, beneficiada pela valorização do petróleo (2,5%) e pelo anuncio de que fez sua "principal" descoberta no pré-sal da Bacia de Campos.
Alfredo Sequeira Filho