R.B.
"Fabrica de assassinos e psicopatas"
São Paulo, 28 de junho de 2011 (TERÇA-FEIRA).
Mercados:
HOJE
- A BOVESPA deve subir, ainda em um movimento de recuperação de perdas recentes, acompanhando a melhora do ''humor'' nas demais bolsas mundiais e também influenciada positivamente pelos sinais de crescimento sustentável da economia brasileira.
- O DÓLAR pode seguir em queda, consolidando-se novamente abaixo dos R$ 1,60, acompanhando a melhora do ''humor'' na Bovespa e ainda influenciado pela manutenção do fluxo positivo de recursos externos.
ONTEM
- BOVESPA 0,3%, abriu em queda, para na mínima recuar -0,2%, porem, acompanhando a melhora do ''humor'' nas bolsas de NY, passou a subir ainda na parte da manhã, para na máxima avançar 0,7%, entretanto novamente com baixo volume de negócios (R$ 4,7bi), o que indica que os investidores ainda estão inseguros para fazer apostas maiores e mais convictas.
- DÓLAR -0,5% à R$ 1,59, abriu em alta, para na máxima avançar 0,3%, porem, acompanhando a melhora do ''humor'' na Bovespa, passou a cair ainda na parte da manhã, seguindo o fluxo positivo de recursos externos e o forte recuo do risco-Brasil (-3,5%).
- Na ÁSIA, JAPÃO –1,0%, pressionada pelas principais exportadoras, como Toyota (-2,3%) e Kyocera (-1,2%), que foram atingidas pelas preocupações com o euro enfraquecido e com os problemas da dívida da Grécia, CHINA 0,4%, beneficiada pelas reduções dos temores sobre medidas adicionais de aperto monetário, diante da divulgação de que o país é capaz de ter uma inflação abaixo de 5% este ano e CORÉIA –1,0%, com destaques de queda para empresas do setor de tecnologia, como Samsung (-2,0%), LG (-0,4%) e Hynix Semiconductor (-4,3%).
- Na EUROPA, recuperando parte das perdas da abertura, porem fechando sem uma tendência única, INGLATERRA 0,4%, FRANÇA 0,3% e ALEMANHA –0,2%, divididas entre um movimento de ''caça de barganhas'' e a preocupação com a votação de novas medidas de austeridade fiscal no parlamento da Grécia, na quarta-feira.
- Nos EUA, revertendo uma abertura negativa, para fecharem em alta pela primeira vez após 3 pregões consecutivos de queda, S&P 0,9%, DJ 0,9% e NASDAQ 1,3%, em um movimento de ''caça de barganhas'' liderado por ações de empresas do financeiro, diante de noticias de exigências mais favoráveis de capital e otimismo com relação ao plano de austeridade na Grécia.
Economia:
Apresentando um diferencial positivo da economia brasileira, segundo um estudo da FGV o Brasil, quando comparado com a elite dos emergentes, é o único país que registra crescimento econômico acompanhado de redução das desigualdades sociais, já que na ultima década, a renda real per capita dos mais ricos no Brasil cresceu 10%, enquanto a dos mais pobres aumentou 68%.
Também por conta da redução das desigualdades sociais, o otimismo desponta como uma das características mais marcantes dos brasileiros, já que segundo outro estudo da FGV em nenhum outro país do mundo a população demonstra tanta confiança no futuro quanto no Brasil.
Reduzindo a pressão para o Copom seguir elevando a Selic, o ''mercado'', influenciado pelos recentes sinais consistente de controle da inflação, reduziu pela sétima semana consecutiva, desta vez de 6,18% para 6,16%, suas ''apostas'' para o IPCA de 20011.
Como a renda segue crescendo, a taxa de juros subindo e consequentemente a Bovespa caindo, em MAI/11 os negócios registrados com títulos públicos no Tesouro Direto atingiram a marca histórica de R$ 360,9mi, o que representa um crescimento de 112,7% na comparação com MAI/10.
Desdenhando da elevação do IOF sobre gastos com cartão de crédito no exterior e como fruto do aumento da renda e do baixo patamar do dólar, nos 5 primeiros meses de 2001, batendo mais um recorde histórico, as despesas de brasileiros fora do país atingiram US$ 8,3bi, ante US$ 5,7bi no mesmo período de 2010.
- Aumentando a lista dos ''gringos que apostam no Brasil'', a Nissan Motor ''avisou'' que vai construir no país uma fábrica para a produção de 200 mil veículos por ano
Defendendo os produtores brasileiros de calçados, Fernando Pimentel, ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, ''prometeu'' mais rigor contra a indústria calçadista da China, acusada pelos fabricantes brasileiros de fraudar as medidas antidumping adotadas pelo governo, já que estariam falsificando a origem do produto.
- A JBS subiu 0,4%, após anunciar que seu Conselho de Administração aprovou a aquisição de até 37,5 milhões de ações ordinárias para manutenção em tesouraria e posterior cancelamento ou alienação, sem redução do capital social.
- O Banco do Brasil caiu -0,4%, mesmo após anunciar que em MAI/11 o seu volume de crédito imobiliário mais do que dobrou na comparação com igual mês do ano passado.
Alfredo Sequeira Filho
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