R.B. 7/OUT/18 "Uma das mentes mais brilhantes que o Brasil já produziu"



"Uma das mentes mais brilhantes que o Brasil já produziu"

São Paulo, 7 de outubro de 2018 (QUARTA-FEIRA).

Mercados e Economia:

Hoje (1) a BOVESPA deve subir, acompanhando a valorização das commodities, beneficiada pelo movimento ascendente das principais bolsas mundiais e impulsionada pelo esforço da equipe de Bolsonaro, o presidente eleito, de aprovar parte da Reforma da Previdência ainda este ano e (2) o DÓLAR pode cair, seguindo a trajetória internacional da moeda norte-americana, influenciado pela esperada melhora do “humor” na bolsa tupiniquim e absorvendo o fluxo positivo de recursos externos.

Ontem, no BRASIL, (1) a BOVESPA caiu -1,0%, realizando lucros após 4 pregões consecutivos de alta, acompanhando o recuo das commodities, em compasso de espera de novas medidas, anúncios e nomes do futuro governo Bolsonaro e com bom volume de negócios (R$ 14,5bi) e (2) o DÓLAR subiu 0,9% à R$ 3,76, influenciado pela realização de lucros na bolsa tupiniquim e pelo movimento internacional da moeda norte-americana.

Também ontem, nas principais bolsas (1) da ÁSIA, sem uma tendência única, Japão 1,1%, beneficiada pela divulgação de bons resultados corporativos e China -0,2%, após um dia de volume de negócios reduzido, com investidores aguardando o resultado das eleições legislativas norte-americanas, (2) da EUROPA, Inglaterra -0,9%, França -0,5% e Alemanha -0,1%, prejudicadas por incertezas políticas internas, diante dos entraves da saída do Reino Unido da União Europeia e da questão fiscal na Itália e (3) dos EUA, recuperando as perdas da abertura, S&P 0,6%, DJ 0,7% e NASDAQ 0,6%, à espera do resultado das eleições de meio de mandato e com destaques de alta para as ações do setor industrial, como Boeing (1,2%), 3M (1,1%) e Caterpillar (2,3%).

Conforme esperado pela maioria dos analistas políticos, nas eleições de meio de mandado dos EUA os democratas conseguiram a maioria na Câmara dos Representantes e os republicanos, do partido do presidente Trump, mantiveram a maioria no Senado, o que em tese levará a menos estímulos fiscais e mais tensões comerciais.

Ontem, em uma reunião tensa ocorrida na Bélgica, os ministros das Finanças da zona do euro continuaram a pressionar a Itália para que apresente à Comissão Europeia um novo plano de orçamento para 2019 e os anos seguintes.

Corroborando “apostas do mercado” de que não subirá a taxa básica de juros tupiniquim, atualmente no menor patamar da história (6,5% ao ano), não subirá tão cedo, o Copom, na ata da sua última reunião, afirmou que a inflação acumulada em 12 meses deve se elevar até atingir um pico por volta do segundo trimestre de 2019, recuando então em direção à meta ao longo do próximo ano.

Apresentando um cenário “menos pior” para as contas públicas tupiniquins, o presidente Temer afirmou ontem que o déficit do setor público deste ano pode ser de R$ -139bi e não de R$ -159bi como previsto no início deste ano, o que obviamente facilita o orçamento do ano que vem, quando Paulo Guedes, superministro da economia de Bolsonaro, pretende zerar o déficit público.

Segundo Guilherme Macêdo, sócio da Vokin Investimentos, o investidor está em compasso de espera de novos indicativos de que o governo eleito no Brasil irá implementar o que está se propondo a fazer, mas isso não necessariamente impedirá o Ibovespa de superar os 90.000pts no curto prazo e alcançar o nível dos 100.000pts até o final do ano.

Ajudando no controle da inflação, a Petrobras anunciou ontem que, pela décima vez consecutiva, reduzirá o preço da gasolina nas refinarias, ressaltando novamente que este movimento acompanha a redução das cotações internacionais do petróleo e a valorização do real frente ao dólar.

“Apostando no Brasil”, ontem a montadora alemã BMW anunciou, durante Salão do Automóvel de SP, que investirá R$ 125mi para a produção do novo modelo de seu sedã Série 3 e do utilitário de luxo X4 no país.

Representantes da indústria e da agricultura argentina dizem que, mesmo se o Mercosul não for uma prioridade para o governo Bolsonaro, o Brasil não pode prescindir do país vizinho e não ocorrerão dificuldades no comércio bilateral.

-    A Petrobras caiu -3,4%, já que seu balanço ficou aquém do esperado e além disto o petróleo caiu no mercado internacional por conta da elevação das previsões de produção da commodity nos EUA.
-   A Toyota subiu 2,1% na bolsa de Tóquio, já que divulgou um sólido balanço trimestral.

Política:

Com a vagabundagem e a falta de compromisso com o país de quem foi rejeitado pelas urnas e não se reelegeu, o senador peemedebista Eunício Oliveira, atual O presidente do Senado, riu da ameaça de Paulo Guedes, futuro ministro da Economia de Bolsonaro, de dar uma "prensa" no Congresso para aprovar a Reforma Previdência em 2018.

Coberto de razão e mostrando que entende bastante de política e de meritocracia, Bolsonaro “avisou” que seu futuro Ministro das relações exteriores será um diplomata de carreira formado pelo Itamaraty.

Ressaltando que o que está bom deve ser mantido, Bolsonaro deve convidar Ilan Goldfajn, atual presidente do BC que é um técnico de carreira e que tem bastante credibilidade junto ao mercado, para continuar no posto durante seu governo.

Moro, “uma das mentes mais brilhantes que o Brasil já produziu”, afirmou, em coletiva de impressa, que (1) aceitou o cargo para ajudar o país a combater a corrupção, (2) Bolsonaro é uma figura moderada, ponderada e sensata, que não ameaça o Estado de direito nem as minorias, (3) é favorável à revisão dos excludentes de ilicitude, que permita que o policial atire antes de receber um tiro, (4) concorda com a redução da maioridade penal para 16 anos em caso de crimes graves, como homicídio, lesão corporal grave ou estupro e (5) não tem pretensão de disputar nenhum cargo eletivo.

Já se preparando para aderir ao governo Bolsonaro, o PMDB, que em sua grande maioria é nefasto e corrupto, divulgará hoje um documento no qual o partido faz um aceno ao referido presidente eleito e diz que, para ter sucesso no Planalto, ele deverá manter a política econômica de Temer.

Aglutinando a escória da política tupiniquim, o tucano Doria, governador eleito de SP, convidou Sérgio Sá Leitão, atual ministro da Cultura do presidente Temer, para ser o seu secretário da Cultura.

Lacaio da pior espécie, Haddad vai hoje para Curitiba se encontrar e pedir orientações para Lula, que mesmo na cadeia continua, como um chefão do tráfico, comandando a organização criminosa petista.

Crítica:

Ressaltando que são firmes e consistentes os argumentos de Moro, que refutou o que chamou de ”álibi falso de perseguição política”, ministros do STF acreditam que o novo e enésimo pedido de habeas corpus de Lula, o criminoso condenado pela Lava Jato, tem tudo para ser indeferido.

Com medo de perderem a mortadela, as corruptas, inúteis e escabrosas centrais sindicais tupiniquins, como era de se esperar, temem mudanças na estrutura do Ministério do Trabalho, que deve ser extinto ou unido a outro órgão do governo de Bolsonaro.

Dando uma “enorme sopa para o azar”, ontem, por total culpa da Polícia Federal, Bolsonaro, em sua primeira viagem oficial como presidente eleito, se deslocou do RJ para Brasília na mesma aeronave da Força Aérea Brasileira que transportou seu vice, Hamilton Mourão.

PAZ, amor e bons negócios;

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