R.B. 26/DEZ/12 ''2013 será o ano da recuperação''


R.B.

"2013 será o ano da recuperação"

 

São Paulo, 26 de dezembro de 2012 (QUARTA-FEIRA).


Mercados:

 

HOJE

-    A BOVESPA deve abrir em queda, ''temendo'' a demora em se chegar a um acordo para evitar o ''abismo fiscal'' nos EUA, porem pode fechar em alta, para ampliar a valorização acumulada no mês (6,1%) e no ano (7,5%), diante da constatação de que um acordo no Congresso norte-americano é ''inevitável'' e das ''apostas'' de recuperação da economia brasileira em 2013.

-    O DÓLAR pode cair, ampliando a desvalorização acumulada em DEZ/12 (-2,5%) e reduzindo a alta acumulada no ano (10,9%), diante da provável redução das tensões externas e dos sinais de que o BC brasileiro que segurar o cambio para controlar a inflação.

 

SEXTA_FEIRA

-    BOVESPA –0,4%, já abriu em queda e, realizando lucros após 3 pregões consecutivos de alta, manteve-se em território negativo ao longo de todo pregão, também acompanhando a performance das bolsas em NY, em razão dos impasses entre republicanos e democratas para resolverem a questão do ''abismo fiscal'' nos EUA.

-    DÓLAR 0,6% à R$ 2,07, já abriu em alta e, mesmo com as tentativas do BC para reduzir a pressão compradora, manteve a trajetória ascendente ao longo de toda sessão, em sintonia com o movimento da moeda norte-americana ante outras divisas.

 

ONTEM

-    Na ÁSIA, com baixos volumes de negócios, JAPÃO 1,4%, impulsionada pelas ''promessas'' de novas medidas de flexibilização por parte do BC local e com destaques de alta para as exportadoras, como Canon (2,1%) e Nikon (2,3%), beneficiadas pela desvalorização da moeda local (o iene) frente ao dólar, CHINA 2,5%, com destaques de alta para ações de empresas dos setores imobiliário e bancário em meio ao sentimento favorável sobre a economia doméstica e CORÉIA não teve pregão devido ao feriado de Natal.

 

SEGUNDA-FEIRA

-    Na EUROPA, em uma sessão mais curta e sem uma tendência única, ALEMANHA não operou devido ao feriado de Natal, INGLATERRA 0,2% e FRANÇA –0,2%, próximas da estabilidade e com volumes fracos, a despeito das preocupações com as negociações orçamentárias em curso nos EUA e dos temores sobre o cenário político da Itália após a renúncia do primeiro-ministro Mario Monti.

-    Nos EUA, também em sessão abreviada por causa do feriado do Natal, S&P –0,2%, DJ –0,4% e NASDAQ –0,3%, com destaques de queda para as ações dos setores de energia e tecnologia, com os investidores estão cada vez mais preocupados com a possibilidade de o Congresso dos EUA não conseguir chegar a um acordo até o fim do ano para evitar o chamado ''abismo fiscal''.


Economia:
 
Ressaltando que ''2013 será o ano da recuperação'' e destacando a cadeia de petróleo e gás e a agricultura como setores principais desta recuperação, Luciano Coutinho, presidente do BNDES, afirmou que a demanda por crédito para máquinas e equipamentos registrada na instituição permite estimar o aumento de investimentos no ano que vem em ao menos 8%.
 
Se distanciando do centro da meta (4,5%), porem ainda bem distante do teto (6,5%), o ''mercado'' elevou pela terceira semana consecutiva, desta vez de 5,42% para 5,47%, suas ''apostas'' para o IPCA deste ano, que por sua vez foi pressionado principalmente pela alta dos preços dos alimentos.
 
Dando novos sinais positivos da economia brasileira, segundo estimativas dos respectivos setores, (1) as vendas domésticas de papelão ondulado avançaram 3,24% em NOV/12 na comparação com NOV/11, (2) as vendas do varejo farmacêutico devem registrar crescimento de cerca de 16% neste ano na comparação com 2011 e (3) o faturamento das agências de comunicação deve crescer 17% em 2012 na comparação com o ano passado.
 
Para disponibilizar energia para o crescimento da economia brasileira, a presidenta Dilma terá de sancionar esta semana a lei que renova as concessões do setor elétrico sem vetar uma emenda incluída no texto e aprovada pelos parlamentares, pois assim 8 usinas hidrelétricas, com capacidade total de 2.000 MW, leiloadas nos 3 últimos anos do governo FHC, podem finalmente sair do papel.
 
''Apostando'' no Brasil para iniciar sua expansão internacional, a empresa russa de tecnologia LinguaLeo, que é focada no ensino on-line de inglês, recebeu um investimento de US$ 3mi de um fundo de investimento e vai começar em breve a operar no país.
 
''Lutando'' pelos seus direitos, o Brasil, maior exportador mundial de carne, ''avisou'' que dará prazo até MAR/13 aos países que frearam as importações do seu produto após o caso "atípico" de vaca louca, para eliminar as medidas ou registrará uma queixa na OMC.

Política:
 
Otimista, didática e firme, Dilma usou seu horário gratuito na TV para ressaltar os avanços no combate à pobreza e na geração de empregos e, minimizando os efeitos da crise econômica internacional no Brasil, encerrou seu pronunciamento pedindo um voto de confiança dos brasileiros, em especial dos empresários.
 

Dois ex-ministros, um ex-governador, um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), uma viúva de governador, a madrasta de um senador e até José Maria Marin (foto abaixo) presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) estão entre os 266 ex-deputados ou dependentes que recebem pensão vitalícia relativa à extinta carteira previdenciária dos deputados paulistas.

 

Na ''contra-mão'' da tendência mundial, o Congresso Nacional brasileiro deve votar em FEV/13 um polêmico projeto de lei que aumenta a pena mínima para quem for pego com drogas, além de estabelecer internação compulsória para desintoxicação e o credenciamento de comunidades terapêuticas junto ao Ministério da Saúde.

 

A cúpula do PSDB está na expectativa de ter a mesma falta de sorte do PT, já que o presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, quer julgar o quanto antes o chamado ''mensalão mineiro'', que tem como réu o deputado e ex-governador mineiro Eduardo Azeredo e que deve ocorrer em 2014, ano da sucessão presidencial.


Crítica:

 

Agregando valor e podendo ser encarado como uma porta para oportunidades de negócios, o tema sustentabilidade precisa de um tempo de maturação para colher frutos em grandes empresas e uma forma de incluí-lo na agenda das corporações é promovendo premiações para incentivar o público interno a inovar com práticas e ideias.


PAZ, amor e bons negócios;

Alfredo Sequeira Filho


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